Doença de Tancredo e posse de Sarney são lembradas em reportagem especial

Da Rádio Senado | 27/03/2015, 09h44

Neste mês completaram-se 30 anos de um dos episódios decisivos da história do Brasil. Em março de 1985, o presidente eleito, Tancredo Neves, precisou ser internado às pressas para uma cirurgia. Era justamente a véspera da posse. O momento se tornava ainda mais crítico porque a chegada de Tancredo ao poder marcaria o fim da ditadura militar que desde 1964 governava o Brasil.

Os acontecimentos daquele fatídico mês de março são o tema do programa Reportagem Especial desta sexta-feira (27), a partir das 18h, com reprise no sábado (28), às 10h, e domingo (29), às 17h. A reportagem "Os 30 anos da madrugada mais longa da República", do jornalista Ricardo Westin, recupera os pronunciamentos feitos da tribuna pelos senadores da época, tanto nos dias que antecederam a inesperada hospitalização quanto nos que a sucederam.

Antes da internação, os senadores se mostravam eufóricos diante da chegada da chamada Nova República. Depois da hospitalização, manifestavam otimismo à espera da recuperação de Tancredo. Senadores ligados aos militares chegaram a defender João Figueiredo, o último presidente da ditadura.

Entre os entrevistados da reportagem está José Sarney, o vice que assumiu no lugar de Tancredo. Sarney conta que os militares chegaram a tramar um novo golpe de Estado para não permitir que ele tomasse posse. Os então presidentes do Senado, José Fragelli, e da Câmara, Ulysses Guimarães, tiveram papel decisivo ao garantir a posse de José Sarney.

Também foram ouvidos dois jornalistas que trabalharam diretamente com Tancredo: José Augusto Ribeiro, que o assessorou durante o período em que foi candidato na eleição indireta para a Presidência, e Antônio Britto, que leu diante das câmeras de TV, ao vivo, os boletins médicos durante os quase 40 dias da internação de Tancredo.

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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