Walter Pinheiro propõe em Barcelona fortalecimento do 'cidadão digital'
Da Redação | 05/03/2015, 12h41
No momento em que se discutem as Smart Cities, ou Cidades Inteligentes, é preciso fortalecer o cidadão digital, universalizando os instrumentos de acesso aos serviços, disse nesta quarta (4) o senador Walter Pinheiro (PT-BA) durante o Congresso Mundial de Tecnologia Móvel (MWC 2015), em Barcelona.
Pinheiro apresentou o Projeto Cidadão Inteligente, cujo objetivo é criar uma rede entre governo, pessoas e empresas.
— Cidade digital, ou smart city, não se resolve sem o cidadão, ou as pessoas digitais. Temos que pensar nos serviços para o cidadão: chegar nele e, a partir dele, chegar na casa, na rua, na cidade, no hospital, na escola. Lancei esse desafio nesta edição do MWC 2015. Smart People. Precisamos agora implantá-lo no Brasil — ressaltou.
O projeto, segundo o senador, vai ampliar o uso e o fornecimento de bens e serviços das tecnologias da informação e comunicação e massificar o acesso aos serviços de conexão à Internet em banda larga, promovendo o desenvolvimento econômico e social, com inclusão digital em áreas de menor atração econômica por meio de parcerias.
A proposta traz ainda como meta a redução da desigualdade social e regional, garantindo a geração de emprego e renda e promovendo a acessibilidade digital aos cidadãos por meio do uso intensivo dos serviços do Estado.
— Com a capacitação da população e de servidores públicos para o domínio das tecnologias da informação e comunicação, conseguimos, por meio da inovação, ampliar a autonomia tecnológica e a competitividade brasileiras — observou.
Linhas de Ação
Nas linhas de ação para o Cidadão Digital, o senador aponta cinco eixos: acesso dos serviços ao cidadão por meio do E-Gov; E –Democracia, promovendo a cidadania digital, com participação ativa dos serviços do governo, como um prestador de serviços do cidadão; controle e gestão compartilhada de informações, como em relação aos serviços de transporte, tráfego, garantindo melhor mobilidade urbana e acessibilidade; integração de serviços, como os Centros de Emergência e de Controle; e inovação como caminho da autonomia tecnológica e competitividade brasileira, sempre a serviço do cidadão.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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