Senado recebe primeira turma de jovens aprendizes

Da Redação | 09/02/2015, 19h25

A primeira turma de jovens aprendizes que vai atuar no Senado a partir deste ano foi recebida em cerimônia nesta segunda-feira (9). A diretora-geral adjunta de Gestão, Ilana Trombka, e o diretor da Secretaria de Gestão de Pessoas, Rodrigo Brum, saudaram os 30 jovens que iniciam os trabalhos no Senado nesta semana. Eles têm de 14 e 18 anos e cursam a partir do 8º ano do ensino fundamental.

Rodrigo Brum ressalta que o programa faz parte de um aprendizado para os adolescentes. Segundo ele, trata-se de um processo de inclusão social em parceria com a formação acadêmica, que se dará com o apoio do Centro Salesiano do Menor do Distrito Federal (Cesam).

— Essa é a turma pioneira. A previsão é de chamar mais 200 jovens, gradativamente, conforme a necessidade e o pedido das áreas — informou o diretor.

Inicialmente os estudantes serão lotados em setores como a Coordenação de Biblioteca e a Coordenação de Arquivo. De acordo com Ilana Trombka, os locais foram escolhidos por abrangerem uma alta capacidade de aprendizagem, já que o programa visa, ao mesmo tempo, atender o Senado e os jovens.

— De um lado, há necessidade do Senado e do outro, a oportunidade de o menor aprendiz  utilizar o conhecimento adquirido em outros lugares — explicou Ilana.

Expectativa positiva

A expectativa da tutora Stella Maria Vaz, chefe do Serviço de Manutenção e Conservação do acervo da Biblioteca é positiva. Responsável por oito jovens, ela auxiliará no trabalho de organização e cuidado com as obras literárias. Para ela, trabalhar com jovens é motivador.

— Vejo uma importância muito grande nesse contato com o ambiente de trabalho para o amadurecimento e desenvolvimento dos adolescentes. Ter responsabilidade é importantíssimo — observou.

Se depender das  aprendizes Ana Carolina, de 17 anos, e Carina Fernandes, de 16, a tutora não vai se decepcionar. As duas se disseram entusiasmadas para começar o trabalho no Senado.

— Quero aproveitar o máximo, aprender tudo, porque trabalhar aqui vai abrir muitas portas pra mim — disse Carina, que já tem em mente cursar direito e psicologia assim que concluir o ensino médio.

Conforme a regulamentação, a jornada de trabalho dos jovens é de quatro horas diárias, feita no turno contrário ao da escola. Eles receberão um salário mínimo, vale-transporte, vale-refeição e terão a  carteira de trabalho assinada, com pagamento do FGTS e contribuição à Previdência. O contrato tem duração de até 24 meses, improrrogáveis.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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