Governo estuda mudanças no seguro desemprego, diz secretário
Da Redação | 18/12/2014, 12h07
Em 2009, o governo gastou R$ 19,6 bilhões com o seguro desemprego. Para este ano, a projeção mais recente aponta R$ 27,7 bilhões de despesa, um aumento nominal de 41,3%. Segundo Augustin, esse aumento tem muitas explicações econômicas. Um dos fatores é o crescimento da formalidade no mercado de trabalho. Só tem acesso ao seguro quem possui carteira assinada.
O crescimento das despesas com o seguro desemprego foi questionado pelo deputado Izalci (PSDB-DF), pelo senador Waldemir Moka (PMDB-MS) e pela senadora Ana Amélia (PP-RS). A parlamentar gaúcha questionou por que, numa economia de pleno emprego, como o governo federal argumenta, gasta-se mais com seguro desemprego do que com o Programa Bolsa-Família.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) argumentou que o governo não tem culpa das demissões e que, muitas vezes, as empresas as estimulam para que os trabalhadores recebam o seguro-desemprego. Ela também defendeu mudanças na área, mas que não prejudiquem o trabalhador.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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