Jorge Viana elogia nova equipe da área econômica

Da Redação | 28/11/2014, 11h44

Em discurso da tribuna nesta sexta-feira (28), o senador Jorge Viana (PT-AC) elogiou os nomes escolhidos pela presidente Dilma Rousseff para chefiar a equipe econômica em seu segundo mandato. Conforme ressaltou, a nova equipe terá o desafio de dar continuidade às políticas que têm permitido ao país conciliar crescimento econômico com inclusão social, avançando ainda na proteção ambiental, com redução do desmatamento.

Jorge Viana destacou a formação e a experiência de Joaquim Levy, que ocupará a pasta da Fazenda. Também ressaltou a capacidade de Alexandre Tombini, que permanece como presidente do Banco Central, e de Nelson Barbosa, escolhido como ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão.

— São profissionais respeitados por todos, grandes brasileiros, preparados, com experiência grande. Fizeram parte dos dois mandatos do presidente Lula e conseguiram alcançar indicadores de crescimento invejáveis, tudo isso conciliado com a política de inclusão social. Essa equipe levará adiante o propósito da presidenta Dilma de seguir tendo o respeito de todos os brasileiros, de todas as nações do mundo, pela maneira singular com que se conduz a economia do nosso país — disse.

Superávit

Na opinião do senador, o anúncio da nova equipe econômica contribuirá para pacificar o debate em torno do projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) referente a 2014, permitindo ao governo abater do superávit primário as desonerações tributárias concedidas neste ano e o gasto com ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O projeto (PLN 36/2014) aguarda decisão do Congresso.

Para Jorge Viana, a medida prevista no projeto se justifica, pois o governo federal adotou ações para desonerar diversas atividades produtivas e a folha de pagamento das empresas, valores que podem chegar a R$120 bilhões.

— Se estou no governo e deixo de arrecadar R$120 bilhões para poder estimular a economia, esse dinheiro que não é gasto é uma economia que estou fazendo às avessas, estou deixando nas folhas de pagamento, na geração de emprego, no estímulo ao setor produtivo. Essa alteração [na LDO] propõe apenas que se contabilize o que o governo tinha de economia e deixou como estímulo para a economia. É isso e as obras do PAC, que já estavam previstas em lei — frisou.

Queda no desmatamento

Jorge Viana também destacou a redução de 18% no desmatamento na Amazônia Legal, entre agosto de 2013 e julho de 2014, em relação aos 12 meses anteriores, conforme dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Como ressaltou, o resultado revela o acerto da política da presidente Dilma Rousseff e os esforços da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e sua equipe.

— Os dados mostram que o novo Código Florestal, de que tive a honra de ser relator, junto com o senador Luiz Henrique [PMDB-SC], e que teve o apoio desta Casa, não é, como alguns falavam, um instrumento que vai ampliar o desmatamento. Ao contrário, nós tivemos a segunda menor taxa de desmatamento de toda a história do Brasil, exatamente de meados do ano passado até 2014 — observou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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