Empresário nega ter feito negócios irregulares com doleiro Alberto Youssef

Da Redação | 27/11/2014, 13h04

O diretor da empresa Sanko-Sider, Márcio Bonilho, negou ter feito negócios irregulares com o doleiro Alberto Youssef, investigado pela Operação Lava Jato. Em depoimento à CPI Mista que investiga irregularidades na Petrobras, ele admitiu que, há quatro anos, conheceu o doleiro, que atuou como representante comercial, recebendo por comissão.

Bonilho informou também que os negócios diretos com a Petrobras não significam 2% do faturamento, e as poucas vendas à  estatal são feitas via internet, num negócio impessoal e informatizado. Os outros 98% são para empresas que podem ou não ter contratos com a petrolífera.

O executivo fez questão de ressaltar que a empresa não é empreiteira, mas importadora de produtos siderúrgicos, com os mesmos sócios há 18 anos, 8 mil clientes ativos e mais de 200 funcionários. Além disso, acrescentou, a Sanko não trabalha com "caixa dois" e só realiza pagamentos mediante nota fiscal, com verificação de CNPJ.

— Li coisas a meu respeito que não correspondem à realidade dos fatos. Tudo que falo aqui não são argumentos ao vento — afirmou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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