Senado promove visita ao Jardim Botânico no Dia do Cerrado

O Senado fará, nesta quinta-feira (11) e no sábado (13), visitas guiadas de servidores ao Jardim Botânico de Brasília, numa homenagem ao Dia Nacional do Cerrado, comemorado em 11 de setembro. Os interessados, para os quais o Senado vai oferecer transporte, poderão participar de oficinas de construção de terrários e de pequenas hortas caseiras.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Núcleo de Coordenação de Ações Socioambientais (NCAS) do Senado e o Jardim Botânico de Brasília. Andréa Bakaj, coordenadora do NCAS, afirma que a atividade possibilitará chamar a atenção para a importância do bioma Cerrado e a necessidade de preservá-lo.

– É um momento para refletir sobre o que a gente pode fazer para explorar a terra sem perder a diversidade do Cerrado – diz ela.

O tempo médio das oficinas será de uma hora. Os participantes farão uma caminhada com aproximadamente 40 minutos de duração. A organização recomenda usar roupas leves, tênis, protetor solar, chapéu ou boné e garrafinha de água. Não será servido lanche, mas há uma lanchonete no local.

Com cerca de 5 mil hectares, o Jardim Botânico de Brasília mantém uma estação ecológica que ocupa aproximadamente 90% da sua área total. O restante da área inclui bosques com espécies exóticas, biblioteca, centro de visitação, espaço para piquenique e recreação, anfiteatro e casa de chá.

O bioma Cerrado é encontrado no Distrito Federal e em 14 estados brasileiros: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Tocantins, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

Esse espaço territorial abrange as nascentes de três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Araguaia/Tocantins, São Francisco e Prata), o que leva alguns a classificarem o Cerrado como “o berço das águas” do Brasil. O sistema tem ainda grande importância pela sua fauna e flora típicas – esta incluindo muitas espécies pouco conhecidas, várias delas com elevado valor nutritivo e propriedades medicinais.

O Cerrado vem sendo afetado pelo avanço da fronteira agropecuária, que, conforme especialistas, tem privilegiado monoculturas que empobrecem o solo e apresentam baixa capacidade de absorção de mão de obra.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)