Criminalização dos movimentos sociais novamente em debate

Da Redação | 14/07/2014, 09h30

A criminalização dos movimentos sociais é tema de nova audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) na manhã desta segunda-feira (14). Ao abrir a reunião, que conta com a presença de representantes de trabalhadores e estudantes, o senador Paulo Paim (PT-RS) foi enfático ao criticar qualquer tentativa de restringir os direitos de manifestação e de greve.

- Somos totalmente contra qualquer tipo de criminalização dos movimentos sociais. É legítimo o direito de protesto e manifestação como vimos nas jornadas de junho e julho do ano passado - disse Paim, que preside a reunião.

O debate conta com recursos de interatividade. Internautas podem enviar perguntas por meio do Portal e-Cidadania ou pelo Alô-Senado.

Debate anterior

No primeiro debate sobre o tema,  em maio, ativistas classificaram como retrocesso qualquer medida que possa restringir os direitos de manifestação e de greve. Na ocasião, os debatedores manifestaram apreensão em relação ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 499/2013, que define o crime de terrorismo, por entender que a proposta, que aguarda votação em Plenário, compromete a atuação dos movimentos sociais. Como alternativa, tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), projeto semelhante (PLS 44/2014), que exclui expressamente os movimentos sociais reivindicatórios da classificação como terrorismo.

Veja a matéria consolidada

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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