Prioridade é a pessoa, diz representante da ONU sobre questão das drogas

Da Redação | 02/06/2014, 10h40

Em debate na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), Rafael Franzini Batle, representante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime no Brasil, afirmou que a ONU, em ações voltadas ao problema das drogas, tem o foco na área da saúde, colocando a pessoa como centro da preocupação e não a substância ilícita, com base no respeito irrestrito aos direitos humanos.

Batle disse ser comum o entendimento quanto à existência de um problema global de drogas.

Questionado pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF) se as nações estariam perdendo ou ganhando a guerra contra as drogas, ele disse discordar da abordagem do tema como uma guerra, preferindo falar em respostas ou soluções para o problema ao longo do tempo.

A audiência desta segunda-feira (2), que conta com participação popular pelos canais de interatividade do Senado, é a primeira de um ciclo de debates promovido pela CDH para ouvir autoridades, lideranças sociais e intelectuais, visando embasar o parecer da comissão sobre proposta de iniciativa popular (Sugestão 8/2014) que define regras para o uso recreativo, medicinal e industrial da maconha.

Também participam do debate a coordenadora-geral de Combate aos Ilícitos Transnacionais do Ministério das Relações Exteriores, Márcia Loureiro; o relator da Sugestão 8/2014, senador Cristovam Buarque (PDT-DF);  e o secretário-geral de Drogas do Uruguai, Julio Heriberto Calzada Mazzei; e a presidente da CDH, senadora Ana Rita (PT-ES).

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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