João Capiberibe critica uso político de rádios comunitárias no Amapá

Da Redação | 30/10/2013, 15h50

O senador João Capiberibe (PSB-AP) denunciou em Plenário, nesta quarta-feira (30), o uso de uma rede de rádios comunitárias no Amapá, pertencentes à família do ex-senador Gilvam Borges, para difamar e caluniar adversários políticos.

De acordo com Capiberibe, os veículos de comunicação de Gilvam Borges fazem oposição sistemática no Amapá ao governador, Camilo Capiberibe, ao prefeito de Macapá, Clécio Luís, e também ao senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Conforme explicou, para atender ao disposto na legislação do setor, foram formadas associações de moradores de fachada para que os empresários ligados à família Pinheiro Borges  pudessem receber as outorgas para a operação de rádios comunitárias. Porém, após após a obtenção da outorga, como informou, as rádios passaram a operar como emissoras comerciais.

— O mais grave é que o Sistema Beija-Flor [de propriedade da família Pinheiro Borges], mais uma vez ao arrepio da lei, comanda uma cadeia de 15 rádios educativas e comunitárias para propagar insanidades  e calúnias contra os adversários políticos do PMDB — disse.

Capiberibe reclamou ainda do arquivamento pelo Ministério Público Federal de representações protocoladas por seu partido cobrando investigações sobre a rede de emissoras de Gilvam Borges.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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