Viveiro de mudas do Senado completa um ano de implantação como exemplo de sustentabilidade

Da Redação | 11/01/2013, 16h45

O Senado possui cem mil metros quadrados de área gramada e vários jardins espalhados por suas dependências. Prestes a completar um ano de implantado, o viveiro de mudas sustentável consegue produzir plantas e abastecer toda essa área verde. Segundo o arquiteto responsável pela obra, Mário Viggiano, o viveiro marca um grande avanço para o Senado.

– Para nossa total autonomia, pretendemos adquirir e cultivar plantas adultas que vão poder suprir todas nossas necessidades. Nosso principal foco no momento é a produção de flores, forragens e árvores – diz o arquiteto.

Entre os critérios adotados na construção do viveiro estão o aproveitamento da luz natural, placas de energia solar e o aproveitamento da água da chuva. Todas essas medidas, além de reduzir o impacto no meio ambiente, trazem economia aos gastos com jardinagem.

– Nosso principal objetivo é tornar o viveiro 100% autônomo e conseguir abastecer todas as áreas com plantas cultivadas pelo viveiro – afirma Mário Viggiano.

No viveiro, todo o lixo orgânico produzido pelo Senado passa por um processo ecológico para dar origem ao adubo (compostagem), que é utilizado nos jardins. Também é utilizado em menor escala o adubo vermicomposto, obtido por meio da criação de minhocas.

O funcionário terceirizado Antônio dos Santos trabalha no Senado desde 1988, sempre na área de jardinagem. Ele explica que as mudas das plantas são colocadas em pacotes reciclados, normalmente de pó de café, o que dimininui a necessidade de compra de sacos plásticos. Já o adubo é feito aproveitando até mesmo resto de outras plantas.

- É desse processo que conseguimos as vitaminas para as mudas - afirma.

Sustentabilidade

Com cerca de 300 metros quadrados, o viveiro foi a primeira construção do Senado totalmente voltada para a sustentabilidade. No local, foi usada a terra do próprio terreno escolhido para a obra, o que diminuiu os custos da construção. Os tijolos utilizados na obra foram produzidos com a mesma terra. Tubos de papelão e materiais utilizados nos leilões da Casa foram outras opções ecologicamente corretas que ajudaram na redução de gastos.

Além disso, o viveiro foi a primeira instalação pública de Brasília a utilizar uma tecnologia alternativa de energia. Com o auxilio de painéis fotovoltaicos, o local produz sua própria energia elétrica a partir da luz solar. A capacidade excedente é redirecionada para uso do setor de transporte.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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