Vanessa Grazziotin comemora avanço do Brasil no combate à desigualdade de gêneros

Da Redação | 05/12/2012, 19h25

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) destacou nesta quarta-feira (5) dados do relatório anual do Fórum Econômico Mundial, realizado em outubro, que apontou o avanço do Brasil em 20 posições no ranking global de desigualdade de gênero, subindo do 82º para o 62º lugar entre os 135 países pesquisados.

Segundo a senadora, o resultado não é surpresa para quem acompanha as políticas de enfrentamento contra este tipo de discriminação realizadas pelo governo de Dilma Rousseff. No entanto, Vanessa Grazziotin disse que o Brasil ocupa ainda uma posição intermediária, enquanto muitos outros países latino-americanos em nível de desenvolvimento similar ao nosso, ou até abaixo, estão à nossa frente. Ela citou o exemplo da Nicarágua e dos vizinhos Bolívia, Argentina, Equador e Venezuela, que obtiveram melhores índices.

– Portanto, muito ainda resta para fazermos em nosso país, mas o avanço mais expressivo em um ano mostra que nós estamos no caminho certo – afirmou.

Segundo os critérios do relatório, o abismo entre homens e mulheres considera quatro categorias fundamentais: oportunidade e participação econômica; sucesso educacional; sobrevivência e saúde; e capacitação política. Vanessa Grazziotin comemorou o fato de que o Brasil avançou significativamente em duas dessas áreas: no acesso aos recursos de educação, especialmente no ensino fundamental, e de saúde.

A senadora destacou também o aumento da participação feminina no Poder Executivo brasileiro, principalmente nos ministérios. Lamentou, porém, a fraca presença de mulheres no Parlamento. Ela sugeriu uma reforma política na qual sejam estabelecidas listas partidárias que contemplem a questão de gênero.

Ela concluiu ressaltando a necessidade de o país aumentar a participação da mulher na economia com políticas de remuneração e de promoção mais justas. Ela destacou a falta de ascensão profissional feminina com trabalhos precários e informais, além da dupla jornada dentro e fora de casa. E mais uma vez exaltou as ações afirmativas do governo federal nesse sentido.

– A presidente Dilma é o marco definitivo nesse momento de transição da posição social da mulher no Brasil – concluiu.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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