Mozarildo defende política nacional de defesa para a Amazônia e a faixa de fronteira

Da Redação | 12/07/2012, 17h30

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) registrou em Plenário, nesta quinta-feira (12), a aprovação, pela Subcomissão Permanente da Amazônia e da Faixa de Fronteira, de um anteprojeto que prevê a criação de uma política nacional de defesa para área. Ele explicou que a proposta estabelece regras definitivas para a segurança e o desenvolvimento dessas regiões.

O papel da subcomissão é debater os problemas da Amazônia e da faixa de fronteira brasileira, assim chamada a área compreendida dentro de 150 quilômetros a partir da divisa do Brasil com outro país.

Mozarildo disse que embora a área corresponda a uma parte significativa do território nacional, ela é esquecida quando o assunto é investimento e desenvolvimento. Para o senador, um fator que contribui para o atraso da região é o fato de o governo brasileiro não ter uma política permanente para a área, promovendo apenas ações esporádicas que mudam de uma administração para outra.

- A área é colocada no fim da fila no que tange ao desenvolvimento, seja na infraestrutura, seja na saúde, seja na educação e até mesmo no que tange à defesa – lamentou o parlamentar.

Mozarildo disse que o narcotráfico e o contrabando de armas são dois dos maiores problemas da região e sugeriu o desenvolvimento de uma ação conjunta do Brasil com os países vizinhos para que o combate a esses crimes seja mais eficiente. O senador explicou que a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, e as Forças Armadas realizam apenas operações para apreender os produtos ilegais que vêm de países vizinhos e para coibir essas atividades, enquanto uma parceria entre os países poderia combater a origem do tráfico de drogas e armas.

Servidores Públicos

Mozarildo Cavalcante falou também sobre a aprovação da Medida Provisória (MP) 568/2012, que altera a remuneração de diversas categorias do serviço público. O senador manifestou sua satisfação por terem sido corrigidas na PM distorções apontadas pelos médicos, mas lamentou a falta de previsão de reajuste salarial para os policiais dos ex-territórios, como é o caso de Roraima.

- Faz tempo que os nossos funcionários, que pertencem a um quadro em extinção, estão sendo tratados como se extintos já fossem – criticou.

O senador disse que embora a previsão de aumento não tenha sido incluída no texto, continuará atuando para que a categoria seja contemplada. Ele disse que conversou sobre o assunto com o líder do governo no Senado, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que se comprometeu a encontrar uma solução para o problema.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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