Para Agnelo, Demóstenes era braço político do grupo de Cachoeira

Da Redação | 13/06/2012, 12h26

Ao começar a responder as indagações dos parlamentares da CPI do Cachoeira, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, disse compreender agora por que vinha sofrendo ataques do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Na opinião de Agnelo, o parlamentar era o braço político da organização comandada pelo contraventor, que estava insatisfeita por não conseguir se infiltrar no governo do DF.

– Tínhamos relação cordial quando eu era deputado federal e ele, senador. Minha surpresa foi o ataque contra mim. No inicio, não soube por que ele fez um pronunciamento na tribuna me atacando, de forma violenta, e depois pediu meu impeachment em novembro de 2011.

Ainda segundo o governador, o grupo de Cachoeira precisava do controle sobre o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), mas, com o aperto da fiscalização por parte do governo, a Delta começou a ficar no prejuízo.

Neste momento, Agnelo Queiroz responde as dúvidas do relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), que indagou sobre o tipo de relação do ex-chefe de gabinete do governador, Cláudio Monteiro, com Cachoeira.

Agnelo defendeu seu subordinado que, segundo o governador, nunca pediu ou tomou qualquer providência para beneficiar o grupo criminoso ou a empreiteira Delta.

– Confio na palavra dele, mas, de qualquer forma, Cláudio Monteiro virá a esta CPI para prestar esclarecimentos – afirmou.

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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