Debate aponta baixa representatividade de negros no parlamento

Da Redação | 10/05/2012, 11h38

O representante da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Carlos Alberto de Souza, afirmou, nesta quinta-feira (10), que é preciso mudar a cara do parlamento brasileiro pra depois pensar em ações afirmativas contra o racismo.

Ele participa da audiência pública que debate estratégias jurídicas de combate à discriminação e de promoção da igualdade racial, promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

- Vislumbramos que promover a igualdade racial é muito difícil. Só temos um senador que se assume como negro e defende questões relativas à igualdade racial – ressaltou o representante da Seppir. Em sua opinião, é preciso promover ações para que tenham mais representantes negros no Congresso Nacional em defesa da igualdade racial no país.

Ele acrescentou, que 82% do Estatuto da Igualdade Racial é auto-aplicável, e apenas 12 artigos precisão ser regulamentados. Ele informou ainda, que a Secretaria já fez propostas e discute ações para regulamentação dos artigos. 

- Em nossa avaliação apenas 18% do estatuto precisa de regulamentação, o restante é auto-aplicável. Isso acaba com aquela discussão que o estatuto não está sendo aplicado – afirmou Carlos Alberto de Souza.

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Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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