Pedro Simon saúda discurso de Dilma Rousseff na ONU

Da Redação | 22/09/2011, 20h02


Em pronunciamento nesta quinta-feira (22), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse que ficou "muito feliz e tranqüilo" com o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff na Organização das Nações Unidas (ONU).

Pedro Simon disse que a presidente Dilma acertou quando afirmou que não é por falta de recurso financeiro que os lideres dos países avançados ainda não encontraram solução para a atual crise internacional, mas por falta de vontade política e de clareza de idéias.

O senador disse que a importância da avaliação da presidente pode ser constatada quando se verifica que o valor gasto na construção de armas poderia resolver a fome no mundo.

Pedro Simon também afirmou que a presidente Dilma acertou quando falou na valorização da mulher, que a cada dia avança na ocupação de seu lugar no mundo e, também, quando valorizou a democracia e a liberdade de imprensa por ter ficado na cadeia no período em que combateu a ditadura militar.

O senador, porém, disse que, ao contrário de Dilma Rousseff, o presidente Barack Obama não acertou em seu discurso, pois não falou para o mundo, mas para o publico interno, em busca da reeleição.

Obama, disse o senador, quer que os milionários americanos paguem mais impostos para compensar as dificuldades dos mais pobres. O presidente, ressaltou Simon, também teve a coragem de pedir cortes nas verbas usadas pelos Estados Unidos em guerras no Iraque e no Afeganistão.

Em aparte, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que Dilma "falou grande, como o Brasil já é". Ele disse ainda que os líderes mundiais adiam a crise sem imaginação nova, e que é preciso mudar o atual conceito de riqueza.

Combate à corrupção

Em seu discurso, Pedro Simon saudou a criação, pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, de um grupo de trabalho para tratar do combate à corrupção e à impunidade. O grupo será coordenador pelo próprio Simon, que sugeriu a sua criação.

Inicialmente, Pedro Simon havia requerido a criação de uma subcomissão temporária. Como a CDH já tem quatro subcomissões em funcionamento, número máximo permitido pelo Regimento Interno do Senado, os senadores optaram por uma via alternativa.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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