Marinor pede intervenção para resolver problema da Saúde no Pará

Da Redação | 24/08/2011, 16h42


A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) defendeu nesta quarta-feira (24) uma intervenção para resolver os problemas da saúde no estado do Pará. A senadora citou a morte de dois bebês gêmeos ocorrida na última terça-feira, depois que a mãe, grávida de sete meses, teve o atendimento recusado em dois hospitais em Belém. A justificativa foi a superlotação nas unidades.

- Quero dizer que isso não foi uma fatalidade. Foi o resultado de uma ação criminosa de omissão de socorro. Nada justifica que uma casa de saúde de qualquer espécie, pública ou privada, feche as portas diante da dor de qualquer pessoa - disse a senadora, que também rejeitou a justificativa do governo do estado de que a recusa foi um apenas um erro.

Exaltada, Marinor afirmou que, enquanto recursos são desviados para favorecer esquemas de corrupção, crianças indígenas morrem de gripe no estado e a malária faz vítimas na Ilha de Marajó.

- Lamentavelmente, esse governo que está aqui, o governo federal, e os governos estaduais tem sido alinhados para favorecer os interesses dos grandes empresários, que têm lucrado e muito com a saúde do povo brasileiro.

Marinor queixou-se de não ter sido recebida pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ela pretendia denunciar a falta de investimento na saúde no Pará.

- Eu quero dizer a ele [Padilha] que eu acho um escárnio, um acinte e uma provocação barata do ministro desmarcar as quatro audiências que eu solicitei porque eu pertenço a um partido de oposição.

A senadora disse esperar que as mortes das crianças não tenham sido em vão e que os responsáveis sejam punidos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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