Conselho escolhe premiadas com diploma mulher-cidadã

Da Redação | 23/02/2005, 00h00

O Conselho do Diploma Mulher-Cidadã Berta Lutz escolheu, nesta quarta-feira (23), as cinco mulheres que serão agraciadas com o diploma. O prêmio foi instituído há quatro anos pela Mesa do Senado Federal, com o objetivo de homenagear anualmente aquelas que tenham prestado relevantes serviços na defesa dos direitos da mulher.

As mulheres mais votadas deste ano foram: Clara Charf, integrante do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (Sudeste); a farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes (Nordeste); a jornalista Palmerinda Donato (Centro-Oeste); a gari Rozeli da Silva (Sul) e a pediatra Zilda Arns (Sul). As mulheres são escolhidas por um júri formado por nove senadores. Na premiação deste ano, o conselho analisou mais de 60 currículos, de acordo com a presidente do colegiado, a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT).

As cinco mulheres receberão o diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz na manhã do próximo dia 10 de março, em sessão do Senado Federal. Na ocasião, será prestada homenagem à missionária Dorothy Stang, recentemente assassinada no Pará. O evento também marcará a abertura do Ano Internacional da Mulher Latino-Americana e Caribenha.

Para a senadora Serys Slhessarenko, as escolhidas representam todas as mulheres brasileiras.

- O Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz é uma homenagem a todas as mulheres que lutam para sustentar seus filhos, que lutam pela terra, pela moradia, pelo trabalho e melhoria das condições de vida dos seus filhos e familiares - disse.

Bertha Maria Júlia Lutz nasceu em São Paulo, no dia 2 de agosto de 1894. Era filha da enfermeira inglesa Amy Fowler e do cientista e pioneiro da medicina tropical Adolfo Lutz. Ela é conhecida como a maior líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras, por ter sido a responsável pela aprovação da legislação que outorgou-lhes o direito de votar e serem votadas.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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